Descubra como Eduardo Lima, especialista do MBA USP/Esalq, usou IA para prever o impacto das mudanças climáticas.
Data Science e Tecnologia
Como a Inteligência Artificial Pode Ajudar a Prever Mudanças Climáticas
Por Isabella Holouka
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Publicado em 03/11/2025
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3 minutos de leitura
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Eduardo Lima, Analytics Engineer no Nubank e ex-aluno do MBA em Data Science & Analytics USP/Esalq, é um dos especialistas convidados para a IMERSÃO COP30. Neste conteúdo exclusivo, ele compartilha os resultados de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), orientado pelo professor Adriano de Freitas, sobre o uso de Inteligência Artificial (IA) para prever fenômenos climáticos e seus impactos futuros.
Eduardo utilizou algoritmos de machine learning para analisar dados climáticos e prever os fenômenos de mudança. Sua pesquisa teve um foco específico em duas variáveis chave: a temperatura média da Terra e a concentração de CO2 na atmosfera.
Ele explicou como a aplicação de IA e de modelos estatísticos ajudou a gerar previsões mais precisas e confiáveis sobre o impacto dessas mudanças no clima global. Como resultado, ele chegou a uma conclusão alarmante: o limite catastrófico de 450 partes por milhão (ppm) de CO2 será atingido entre dezembro de 2035 e janeiro de 2036.
Este é um dado crucial para os especialistas e formuladores de políticas, pois representa um ponto sem retorno em relação aos impactos do aquecimento global.
De acordo com Eduardo, a COP30 será um marco importante para impulsionar parcerias entre o setor privado e acadêmico em torno do uso de IA para sustentabilidade. Ele vê a energia renovável como uma área com grande potencial de otimização utilizando algoritmos de IA, destacando o uso de painéis solares e parques eólicos.
O especialista do MBA USP/Esalq também acredita que o Brasil tem o potencial de se tornar líder na pesquisa em IA aplicada à agricultura e à energia renovável, aproveitando sua grande extensão territorial e o crescente foco em eficiência e sustentabilidade no campo.
O especialista encerra sua contribuição com uma reflexão filosófica baseada no conceito de hiperobjetos, de Timothy Morton. Para Eduardo, as mudanças climáticas se encaixam perfeitamente no conceito de hiperobjetos, pois são fenômenos tão grandes e complexos que não podem ser totalmente compreendidos. Ele acredita que, para enfrentarmos as mudanças climáticas, precisamos de uma mudança profunda na forma como nos relacionamos com o meio ambiente e como conduzimos nossas atividades econômicas.
Com a COP30, Eduardo vê uma oportunidade de reavaliar como podemos agir para evitar um futuro catastrófico e promover a preservação ambiental e a recuperação da biodiversidade.
Compartilhe a IMERSÃO COP30 com quem se importa com o futuro do planeta!
Esta é uma oportunidade única de aprender com especialistas do MBA USP/Esalq, como Eduardo Lima. Se você acredita que agir agora é essencial para garantir um futuro mais sustentável, compartilhe este conteúdo e participe. Vamos juntos tomar decisões mais conscientes e impactar positivamente o futuro do planeta.